Tipo de licor, Arak deu origem ao termo “de araque”, muito comum por aqui. Bebida é encontrada no restaurante de cozinha árabe, Casa da Esfiha, em Indaiatuba
Você já ouviu falar no termo “de araque” como referência a algo que é falso ou mentiroso? Certamente sim, porque é uma expressão bastante comum no Brasil. Para esclarecer, esse dito popular surgiu na década de 50 a partir de uma bebida árabe destilada chamada Arak (ou araque na forma aportuguesada). A Casa da Esfiha, restaurante de cozinha árabe em Indaiatuba, é claro, conta com o Arak. Mas, primeiramente, vamos explicar um pouco mais sobre essa bebida bastante popular nos países árabes.
O Arak é feito a partir de uvas ou tâmaras com infusão de anis ou erva-doce e tem teor alcoólico bastante alto, variando de 40 a 60%. O sabor é levemente adocicado e ácido e o consumo costuma acontecer após as refeições, como um licor. A bebida é incolor, mas quanto diluída em água ou servida com pedras de gelo fica com aspecto leitoso. Por esse motivo, o arak é conhecido também como leite de camelo ou leite de leões. Imigrantes árabes cristãos (ou não muçulmanos) foram os responsáveis por trazer a bebida para o Brasil.
“De Araque”
tamente ligada ao consumo excessivo da bebida. Na verdade, é comum ouvirmos dizer que todas as vezes que alguém exagera nas bebidas alcoólicas, deixa escapar algumas verdades ocultas. No entanto, no caso desse destilado, dizem que o “bebum”, começa a contar muitas histórias “de araque” também. Então, podemos concluir que esse ditado saiu dos copos e ganhou popularidade como sinônimo de algo “falso”.
Arak em restaurante de cozinha árabe
A Casa da Esfiha, restaurante de cozinha árabe, conta uma grande variedade de cardápios, bebidas e costumes que envolvem os povos do oriente médio e norte da África. Por isso o Arak também está presente na Casa da Esfiha, com lojas em Indaiatuba, Itu, Piracicaba e Montes Claros (MG).
Portanto, se você ainda não conhece o Arak, fica a recomendação para provar essa bebida exótica e muito apreciada em todo o mundo. Mas lembre-se de beber com cautela para não sair contando histórias “de araque” por aí. Importante: Se beber não dirija.